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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na foto: Yury Ernesto Neyra Guevara e José Guilherme Vargas.

 

YURI ERNESTO NEYRA GUEVARA

( Perú )

 

Chota, Perú, 1975.
Advogado de profissão e poeta de nascimento.
Assessor da Municipalidade de Chota e de outros municípios distritais.
Publicou os livros: Prisionero de la noche  e  Para tus noches solas.

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

VARGAS, José Guiilllermo, compilador.  Las Voces Encantadas.  Lima: Maribelina – Casa del Poeta Peruano, 2016.   246 p.  
                                                                  Ej. bibl. Antonio Miranda

 

CRÍTICA A LA CRÍTICA

 

Me dijeron que me tuerza, que siga modelos
que cambie tropos, que mate palabras.
Me dijeron que siga modas,
que cante como cantan los otros
que tenga la afinidade ajena,
que cuando escriba un poema de amor
lo escreva sin decirlo;
porque para la poesía actual esa palabra apesta,
porque se puede decir amor en un poema sin decirlo,
porque tal vez entienda eso y lo siga escribiendo.
Me dijeron que estaba de moda una corriente
que la voz y la palabra están añejas
que Neruda y Vallejo ya murieron
y que “Azul” era un libro inabarcable.
No reniego tal vez estas premisas
pero quiero ser un escritor y no un pordiosero de la palabra;
quiero ser como un emblema libre
que no retuerza con su camisa de fuerza a las mentes nuevas
con retóricas tal vez equivocadas y enfermas.
Quiero retocar la vida en un poema triste
y amarla más en un poema alegre.

Me dijeron que siga las modas, que siga el contraste.
Yo escribiré para una moda exquisita: la mía.
Y el linguaje será más propicio en mi realidad
y será más exquisito en toda la lengua...

Escribir entonces, será un diapasón sin muralla ajena.


TUS PASOS, TU PUEBLO

Y en Acunta:
Vereda sombra, tarde...
Sigilosa danza que se mueve misteriosa
sobre tejas maniatadas y flotantes.

Y en el Pueblo:
Las fachadas
se duermen laminadas por los tiempos
con balcones que conversan
un todo ayer que parece estar durmiendo.

Y en la vida:
Voz... clavícula... pan.
La esquina se joroba estrecha en la nostalgia.
Calles que zapatos calzan
dos pies que multiplican pasos.

Y en el tiempo:
Hoy... temprano... va despacio
lentamente al tiempo de su espacio.

Y en el amor:
Tenía en un lugar su amor cansado y en el otro
dolor que en su silencio va cantando.

Y en el mundo:
Voz, clavícula... pan...Oyes, Breni?

La tarde viene inmensa eternidad.

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução: ANTONIO MIRANDA


CRÍTICA À CRÍTICA

 

Me disseram que me torça, que siga modelos
que mude os tropos, que mate palavras.
Me disseram que siga modas,
que cante como cantamos outros
que tenha a afinidade alheia,
que quando escreva um poema de amor
eu o escreva sem dizê-lo;
porque para o poesia atual essa palavra apesta,
porque podemos dizer amor em um poema sem dizê-lo,
porque talvez entenda isso e continue escrevendo.
Me disseram que estava na moda uma corrente
em que a voz e a palavra estão envelhecidas
que Neruda y Vallejo já morreram
e que “Azul” era um livro inalcançável.
Não renego talvez estas premissas
mas prefiro ser um escritor e não um mendigo da palavra;
quero ser como um emblema livre
que na torça com sua camisa de força as mentes novas
com retóricas talvez equivocadas e enfermas.
Quero retocar a vida em um poema triste
e amá-la más em um poema alegre.

Me disseram para seguir as modas, que siga o contraste.
Eu escreverei para uma moda exótica: a minha.
E a linguagem será mais propícia em minha realidade
e será mais exótica em toda a língua...

Escrever então, será um diapasão sem muralha estranha.


TUS PASOS, TU PUEBLO

E em Acunta:
Vereda sombra, tarde...
Sigilosa dança que se move misteriosa
sobre telhas algemadas e flutuantes.

E no Povoado:
As fachadas
duermem laminadas pelos tempos
com varandas que conversam
um inteiro ontem que parece estar dormindo.

E na vida:
Voz... clavícula... pão.
A esquina algemada estreita na nostalgia.
Ruas que calçam sapatos calçam
dois pés que multiplicam os  passos.

E no timpo:
Hoje... cedo... vá devagar
lentamente ano tempo de seu espaço.

E no amor:
Tinha em um lugar seu amor cansado e no outro
dor que em seu silêncio vai cantando.

E no mundo:
Voz, clavícula... pão.  Ouves, Breni?

A tarde vem imensa eternidade.

 

*

VEJA e LEIA outros poetas do Perú em nosso Portal:

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Página publicada em março de 2022

 


 

 

 
 
 
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